sexta-feira, 7 de julho de 2017

"...para que a Educação resulte na transformação individual e social, exige um olhar mais humanizado e solidário...

Thayse Yoshizawa e Maria Eduarda

Por uma Educação solidária na EJA


A escola é um espaço de diversidades, mas também de conflitos e de possibilidades concretas para o desenvolvimento de práticas educativas libertadoras, inclusivas e capazes de promover mudanças em pessoas.



A Educação proporciona a formação social do sujeito e para tanto, trabalha sobre princípios e valores.

Entretanto, para que a Educação resulte na transformação individual e social, exige um olhar mais humanizado e solidário sobre o ensinar e o aprender.

Neste sentido, o desenvolvimento adequado do processo ensino aprendizagem na EJA, representa uma valorosa oportunidade de atender às demandas desta modalidade por meio de uma formação escolar transformadora voltada para a cidadania.




















Assim, o conhecimento precisa ser construído e refletido coletivamente através da troca e do compartilhamento o que dá mais sentido e significado para o mesmo.

Neste sentido, a solidariedade é um importante princípio que trabalha a formação humana das pessoas, visando a sua integração e a harmonia de suas relações sociais.

Na Educação de Jovens e Adultos a solidariedade deve estar presente buscando a cooperação e a participação social consciente por meio de uma didática inclusiva que propicie o acesso e o desenvolvimento do conhecimento, gerando novas perspectivas e possibilidades aos alunos.

Cabe aos professores da EJA na sua atividade educativa, a disponibilidade para buscar as metodologias mais efetivas para promover a formação de pessoas autônomas e íntegras.

Para tanto, é preciso criar um ambiente escolar positivo com diálogo onde a aluno possa participar, fazer escolhas, expressar-se, ter responsabilidade interagindo com as pessoas com respeito e cooperação.

Assim, cooperar é também juntar e compartilhar solidariamente os saberes e práticas de alunos e professores que estão presentes na EJA.

Marya Eduarda e Thayse Yoshizawa
A solidariedade precisa ser pensada como uma ação coletiva, planejada e construtora de uma nova consciência e postura diante das demandas da sociedade. Por isso, é necessário incentivar a solidariedade na Educação e nas relações sociais a fim de preparar as pessoas para individualmente e coletivamente transformar, mudar, participar do contexto social onde vivemos.



Mônica Lobo de Athayde
Pedagoga do CEEBJA



Thayse Yoshizawa e Marya Eduarda, que ilustram o artigo de Mônica, são respectivamente: neta de Dirce Ribas e filha de Larissa Franciely, ambas são agentes educacionais no CEEBJA e autorizaram o uso destas fotos. Nossos agradecimentos.

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